Novos formatos de uma mesma história
Sou da internet desde que ela era discada. Desde que o chat do UOL era a única opção, daí veio o mIRC, o Msn, Fotolog, Weblogger, Wordpress, este último, vale dizer, de maneira oficial, profissional, com cnpj e o resto é história em 15 anos de Fashionismo. Daí vem as redes sociais, da forma como entendemos hoje, e tudo se ressignifica, se reinventa, quer dizer, se a gente não inventa tudo de novo, a sensação de ficar pra trás é latente, mas não vigente.
É só piscar que vem algo novo e lá vem o digital com mais uma chance pra gente se encaixar em novos formatos e contar as mesmas histórias. Newsletter não é algo novo, deve existir desde o não tão saudoso Zipmail, mas há uma nova leva de interessados em sair dos domínios (garras?) de Zuckenberg e cia e investir em conteúdo nativo, próprio, sem ficar refém de algoritmo e nada melhor que um email, no conforto da sua caixa, pra gente transmitir e endereçar de forma certeira!
Prazer, sou Thereza Chammas, carioca, 40 anos, mãe da Duda (2) e do Fashionismo (15), bem-vindos ao FASH! mail, nosso espaço pra refletir, comunicar e compartilhar moda, cultura e comportamento. O que de mais legal que a gente viu, no conforto do seu email!
Se você está nessa lista é pq se cadastrou em alguma ativação do Fashionismo e eu fico muito feliz por isso, prometo não decepcionar ou importunar.
Nostalgia Y2K
Nesse vácuo temporal que vai do Reveillon ao início do Big Brother, me peguei imersa no mais profundo saudosismo chamado Laguna Beach e The Hills (novidades na Netflix).
Confesso que a maternidade tirou de mim esse nobre, porém traiçoeiro, looping de relembrar do passado » sentir saudades » sofrer de saudosismo , mas isso é papo pra outro post. No mais, assistir esses realities me fez não só refletir, mas também curtir momentos tão puros e ~deseditados (apesar de muito roteirizados).
O ano era 2004, eu estava no auge da vida, 22 anos, começando a namorar, fazendo duas facultados (moda e arquitetura, sim eu era louca, mas nem tanto e logo larguei uma, a que trabalho hoje rs). Laguna Beach era O reality do momento e a MTV era o Instagram/TikTok/Blog de uma geração de jovens ávidos por tendências, tramas e gente bonita e bem vestida.
Lauren Conrad era adorável, tinha dedo podre e protagonismo de mocinha. Kristin Cavallari era a ~bitch, it girl arrasa-coração e a antagonista cheia de star quality. Juntas eram a Sandy e Wanessa Camargo de Orange County. Agora vamos falar sobre moda e saudosismo?
Episódios cheios de gatilhos pra quem viveu na pele a era Y2K: loiros sem contraste, sobrancelhas extremamente finas e mal feitas (elas eram feitas??), maquiagem com cara do dia seguinte. Vestia-se Abercrombie, Juice Couture, Hollister e Von Dutch. As bolsas da Balenciaga e Chloé eram o must de uma geração. Se usava muita sainha jeans, bata, blusa de alcinha e tamancas, nada muito diferente de hoje, mas algo me fez refletir. Longe de ser uma verdade absoluta, mas certamente reflexo dessa nova geração digital ávida por mais conforto e fashionismo.
O Instagram matou a calça jeans
Lauren, Kristin e cia não eram trendsetters, mas sim um reflexo popular e midiático do que se vestia no momento. Agora não precisa maratonar todo o efeito Laguna/Hills na moda pra perceber um item ONIPRESENTE: a calça jeans.
Vai à escola ou faculdade? Calça jeans. Shopping? Calça jeans. Baladas e festinhas? Calça jeans. Date? Calça jeans. Praia? Calça jeans!! A? Calça jeans.
Muito longe de ser revolucionário, mas o bendito jeans era soberano e inimputável. E isso no mundo todo, em Hollywood, no Brasil ou Japão. Hoje ele já não é mais tão absoluto assim.
Sim, todo mundo usa calça jeans, ela é presente no dia a dia e armário de todos, é funcional, prática, é bonita e atemporal, mas não é mais tããão absoluta assim.
Sejam os modelos mais tradicionais, as versão menos democráticas (sim, estamos falando da cintura baixa, tão propagada por LC e grande elenco), lavagens, modelagens, marcas exclusivas ou coleções especiais. A calça jeans não vai a lugar algum, mas hoje em dia enfrenta muito mais concorrência.
Se 15 anos atrás, marcas como Diesel, True Religion, Seven, Paige, Citizen of Humanity (essas e outras catalogadas nesse post de 2010 no Fashionismo), eram consideradas “Premium Jeans” e faziam sucesso entre famosos, hoje quantas marcas novas fazem sucesso absoluto pela sua… calça jeans? Difícil citar uma. A própria Diesel vem se reinventando, não pela calça, mas mais por acessórios e uma moda mais luxo instagramável e menos… jeans básico.
Repito, a calça jeans segue atemporal, útil e sem erro, mas a soberania dos anos Y2K e antes, se perdeu.
E isso é bom.
Afinal, convenhamos, nem sempre é o item mais confortável do mundo. Hoje em dia existem roupas mais práticas, confortáveis, elegantes e que desconstroem essa obrigação do look jeans como um coringa eficiente. Ele é, mas não só ele.
Quando eu digo que o Instagram matou a calça jeans, é que de 10 anos pra cá, looks do dia e fotos editadas ad perfeição (e nauseum) são ~decoradas com outras peças e formas de pensar mais atualizadas, e isso é ótimo. A calça jeans não vai a lugar algum, mas, curiosamente, ganhou concorrência e versatilidade não só de outras peças, mas de pensar.v
Wishlist
A collab super fun & fashion da Triya com a Smiley, tem pra adulto, tem pra criança!
A bolsa Jujuba da Picles, à venda na Pinga, é fofa fofucha demais pra não ser desejada!
Todos os acessórios coloridos da Totta Acessórios, a cara do verão (do Rio e do BR!)
Os chinelos das Havaianas com a Farm são sempre 10/10 e dessa temporada estão 1000!
Beijos e até dia 01/02 (ou a qualquer momento pelas redes sociais da vida!)
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